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AQUAPLAY - QUANTO TEMPO  TEMOS  ?

Acervo do Departamento de Convervação de Missouri (EUA)

A pequena Peanut (amendoim), foi encontrada em 1993 em Missouri. Em volta do seu corpo estava  uma embalagem plástica, do tipo usado em latas de cerveja e refrigerante, jogada no chão.

A tartaruga  ficou preso ao plástico e, com o passar dos anos, teve seu corpo moldado por ele. Como se tivesse um espartilho preso ao corpo, ela se viu deformada ao crescer enquanto tentava se adaptar ao plástico. Foi levada para o Zoológico de San Luis, uma cidade portuária construída ao longo da costa do rio Mississipi.                    

FONTE: BBC - BRASIL, JUN.2015

Contexto

A proposta do projeto surge durante os registos de campo referente a investigação "Grãos de Mar: Lugar de Identidades e Memórias Imersas em Experiências Interativas Sensoriais". Observei que nas comunidades litorâneas que visitei, havia pouco cuidado com a recolha do lixo. 

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Encontrar resíduos plásticos à beira mar ou boiando nas águas do mar já se tornou algo vulgar. Para além de plásticos, latas, garrafas e diferentes tipos de objetos são descartados nas praias por turistas, mas também por moradores destas localidades[1]. 

A Fundação Ellen MacArthur (Reino Unido) divulgou pelo Fórum Económico Mundial, em janeiro de 2016, que em 2050, a quantidade de lixo nos oceanos poderá superar a quantidade de peixes[2].

Conceito 

Está ligado diretamente ao nosso mau comportamento (por exemplo aos problemas ambientais gerados diante do descarte negligente de lixo e objetos nas praias.) diante do meio ambiente, principalmente em relação ao mar. 

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Queremos a partir desse projeto propor uma reflexão sobre esse comportamento e como podemos incentivar pessoas a realizar melhores práticas ambientais e o respeito aos outros seres vivos que também dependem desse ambiente.

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O projeto propõe refletir sobre esse comportamento e como podemos incentivar pessoas a realizar melhores práticas ambientais e o respeito a outros seres vivos que também dependem desse ambiente.

Objetivo 

​O AquaPlay visa desenvolver a compreensão ambiental do interator quanto a sua maneira de interferir no meio ambiente, sobre tudo, do mar e seu ecossistema.

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O AquaPlay tem um caráter educativo/didático que proporciona a problematização e a reflexão de como nós, humanos nos relacionamos com o ambiente mar. 

Funcionamento

Jogo (em aberto para sugestões)

 

Pode ter um ou dois jogadores. 

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O cenário é um grande aquário, simulando a vida marinha, com peixes, organismos, plantas e lixo!

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A regra é recolher desse mar o maior número de lixo dentro dos cestos corretos dentro do tempo estabelecido. Cada cesto marca o valor dos pontos (10, 20, 30....), que serão contabilizados no painel.

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As penalidades: o jogador que capturar algum peixe terá a pontuação diminuída de acordo com o valor do cesto.

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Vencedor: Quem recolher a maior quantidade de lixo dentro do cestos correspondentes no menos tempo.

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Detalhe importante: Os cestos estarão identificados pelo numeral que informa o tempo em que o material necessita para sua degradação.

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Os 2 botões funcionam por empuxo [lembrando o Teorema de Arquimedes “ Todo corpo sólido mergulhado num fluido em equilíbrio recebe uma força de direção vertical e sentido de baixo para cima de intensidade igual ao peso do líquido deslocado.”]

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O(s) jogador(es) deve(m) aperta o botão vermelho para capturar o lixo no local correspondente.

Referência

A instalação interativa baseia-se em um brinquedo da década de 80 fabricado pela empresa Estrela S.A., que consiste de um pequeno recipiente, em plástico transparente, enchido com água e vedado.

 

Um botão (ou dois, de acordo com o modelo) na base acionava um mecanismo, a fim de fazer a tarefa do jogo. As tarefas variavam de acordo com o modelo. Por exemplo, um golinho que deveria encaixar todas as argolas em um espeto; ou ainda, uma bola de basquetebol que deveria passar dentro da cesta. 

Alguns modelos de Aquaplay vendidos na década de 80 pela empresa

DIVERSÃO   REFLEXÃO   AÇÃO

Exemplo de uma sugestão de jogo

[1] Existem em Portugal algumas ações que objetiva a conscientização das pessoas em relação ao descarte negligente do lixo. Saliento aqui um projeto de consciência ambiental, mas também artístico, que foi além das fronteiras portuguesas. A bióloga marinha, Ana Pêgo recolheu ao longo de um ano plásticos nas praias de Cascais e os converteu em arte para nos fazer pensar sobre o presente e o futuro dos oceanos. O projecto “Plasticus maritimus” é um inventário de lixo artístico, caracteriza-se pela sua infinidade de formas, cores e dimensões e por representar uma grande ameaça para a fauna marinha e, por consequência, para o Homem. A exposição Plasticus maritimus retrata uma espécie exótica e invasora que tem proliferado em todos os oceanos e praias do mundo. (de 17 de Novembro de 2016 a 16 de Maio de 2017 no Centro de Interpretação Ambiental Pedra do Sal, em Cascais).

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[2] Chamado The New Plastics Economy ("A Nova Economia do Plástico", em tradução livre), o relatório estimou que, no ritmo atual, os mares terão, em termos de peso, mais plástico do que peixes na metade deste século. http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160328_plastico_oceanos_futuro_fn

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